Presença

2025 Há momentos em que precisamos aparecer. Em outros momentos, precisamos nos dissolver. As cores falam por mim. Nesse espaço de vapor e presença difusa, deixo a imagem respirar o que não consigo dizer. Às vezes, as máscaras não escondem - elas protegem. Aqui, não é o corpo que importa, mas o que vibra...

Para fechar o corpo, é preciso primeiro reunir seus pedaços. Sobre o chão antigo da casa, espalho amuletos — não como quem protege, mas como quem convoca. Fragmentos de fé, defesa e retorno. O corpo quer se reencontrar: entre camadas, máscaras e rituais, ele busca o que foi esquecido. 

Em 2019, perdi um amigo querido — uma alma vibrante, arrancada do mundo por existir fora das margens impostas. Sua morte acendeu uma chama em mim: um impulso de criar, resistir e lembrar. Esta série é uma travessia visual pela dor e pela força de ser uma alma...